Uma equipe de biólogas da Administração Estadual do Meio Ambiente (Adema) realizou a primeira visita técnica ao Cetas Tangará, que é o Centro de Tratamento de Animais Silvestres de Pernambuco, para realizar a monitoria dos 28 catitus (Pecari tajacu) que foram transferidos na última semana do zoológico de Aracaju para o órgão ambiental pernambucano.
Durante a visita, a equipe da Adema constatou que os 28 mamíferos foram colocados em uma área com árvores e vegetação rasteira semelhante à área de reserva natural em que eles serão postos à soltura após o processo de reintrodução, sendo que o local é cerca de três vezes maior do que a área em que eles estavam habituados anteriormente, para que eles possam ir se adaptando gradativamente e não ocorra nenhuma dificuldade no futuro, o que já vem funcionando, uma vez que os animais já estão se ambientando à morada provisória.
Em razão da caça ilegal e como medida preventiva, durante o período de adaptação serão inseridos chips de identificação em todos eles, a fim de poupá-los de estresse e que servirão como um meio de protegê-los de possíveis males, além de ajudar os responsáveis pelo monitoramento a ter um controle preciso, e, caso ocorra algum problema futuro com os animais, o responsável pelo ato possa responder pelo crime praticado.
A equipe da Administração Estadual do Meio Ambiente (Adema) continuará mantendo contato com os profissionais da Agência Estadual do Meio Ambiente (CPRH) responsáveis pelos animais, com o intuito de acompanhar as ações que estão sendo desenvolvidas por eles e certificar-se de que todos estão sendo bem cuidados.