Neste segundo semestre, técnicos da Gerência de Fiscalização Ambiental da Administração Estadual do Meio Ambiente (Adema) participaram de 17 ações, entre os meses de setembro e outubro, ligadas ao programa de Fiscalização Preventiva Integrada da Bacia do São Francisco. Este projeto, que visa proteger o meio ambiente natural e cultural da maior bacia hidrográfica do Estado, tem como principal objetivo melhorar a qualidade de vida de seu povo, através de ações de planejamento, conservação, integração e revitalização de toda região coberta pelo rio e seus afluentes.
Ao todo, 14 profissionais ligados a Adema participaram dessas ações que resultaram em resgates e solturas de animais silvestres, regularização do sistema de abastecimento de água de alguns municípios, fiscalização de 18 fazendas de carnicinicultura e 45 criadores, autuação de pontos de desmatamento da Mata Atlântica, recuperação de animais vítimas de maus tratos, interdições de laticínios, fiscalização de mercados e criações de animais, e coibições de abates clandestinos. Além disso, os técnicos atuaram em operações de pontos de distribuição de agrotóxicos, e, ainda, soltura de peixes e camarões.
Numa dessas ações, mais de 400 animais silvestres foram resgatados nos municípios de Neópolis e Japaratuba. Durante operação foram recuperados espécimes de papagaio Estrela, Papagaio Verdadeiro, Papa Capim, Sabiá, Pássaro Preto, Jesus Meu Deus, Galo de Campina, Azulão, Canário da Terra, Fogo Apagou, Jabutis e, ainda, duas Cotias.
Em outra ação, durante trabalho de campo em dez cidades do Baixo São Francisco, os técnicos constataram que a situação do rio chegou a um estado crítico. O manguezal e a mata atlântica que protegem as margens e encostas estão sendo devastados e, em alguns pontos, a equipe também verificou que o leito estava sendo usado como viveiro de criação de camarões.
Os técnicos também flagraram tentativa de desmatamento de Mata Atlântica no povoado Tabuleiro do Garcia, no município de Pacatuba , localizado a 68km da capital. O trabalho da equipe de fiscalização impediu que mais árvores fossem extintas da região.
Todas as ações geraram autuações e os responsáveis pelas infrações estão em processo de regulamentação e devidas penalidades.
Fotos: Assessoria de Comunicação/FPI