A Administração Estadual do Meio Ambiente (Adema) realizou, nesta quarta-feira (30), o Workshop de Capacitação do Sinaflor – que é o Sistema Nacional de Controle da Origem dos Produtos Florestais. O treinamento, voltado para técnicos ambientais, consultores, profissionais da área e empreendimentos que atuam com supressão vegetal, teve o objetivo de mostrar o funcionamento do novo mecanismo que irá unificar todo o processo de controle das informações de produtos e subprodutos florestais. Facilitando o acesso do público e dando celeridade as liberações de licenças.
O evento foi organizado no auditório da Adema e contou com o suporte de dois representantes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) na instrução e facilitação dos presentes.
O diretor-técnico da Autarquia, Fausto Leite, representou o diretor-presidente, Olivier Chagas, durante o evento. “Tenho certeza que o Sinaflor trará muitos benefícios ao Estado, como também aos empreendimentos e comunidades que utilizam desse tipo de atividade. Contamos com uma equipe técnica qualificada para auxiliar os usuários em todo o processo e acredito que o meio ambiente de Sergipe e do País só tem a ganhar”, afirmou.
De acordo com Leonardo Carvalho Lima, um dos facilitadores do IBAMA, um dos principais objetivos do Sinaflor é minimizar os impactos ambientais e, assim, auxiliar os usuários nas análises de supressão. “A partir desse novo sistema, poderemos facilitar ao usuário o acesso às informações, como também formas de se realizar o inventário florestal, emissão de autorização e posterior declaração de corte, entre outros. O workshop terminou, mas a nossa ação de orientação continuará ao longo do tempo”, explicou.
A supervisora administrativa do Departamento Estadual de Infraestrutura Rodoviária de Sergipe (DER), Alzenia Menezes, ressaltou a importância do novo sistema, considerando um grande passo do Governo do Estado na dissolução de problemáticas. “Foi muito positivo, porque nos permitiu alguns esclarecimentos sobre o real destino da supressão vegetal. Esse controle não existia antes e, a partir de agora, será possível. Esse novo sistema irá unificar todas as ações relacionadas em todo o País e, a partir disso, saberemos onde foi suprimido e qual a sua verdadeira destinação. Temos uma boa relação com a Adema e acredito que, com mais este mecanismo, o relacionamento entre os dois órgãos irá melhorar mais ainda”, disse.
A opinião da representante do DER se assemelha a do presidente da Associação de Engenheiros Florestais de Sergipe (AEFSE), Maxmüller Moura. Para ele, além de esclarecedor, o workshop serviu como mais um momento de inclusão da categoria nesse tipo de atividade. “É de extrema importância a discussão desse novo sistema porque entendemos que essa é uma oportunidade muito interessante para que a categoria possa atuar da maneira adequada – tendo em vista que esse tipo de atividade está inteiramente ligada a nossa profissão. Acreditamos que, com isso, vamos ter resultados mais reais. Fator que facilitará, e muito, o nosso trabalho”, pontuou.