Adema apresenta Projeto Gaiola Aberta no município de São Cristóvão

A convite da Secretaria Municipal do Meio Ambiente de São Cristóvão (Semma), no Território da Grande Aracaju, os servidores da Administração Estadual de Meio Ambiente (Adema), Daniel Allievi e Naelson Resende, fizeram a apresentação do Projeto Gaiola Aberta para alunos de escolas do município em um evento público realizado no centro da cidade histórica.

Organizadas pela Semma em prol da defesa do meio ambiente, as atividades aconteceram por meio de um circuito de informações e contou com a participação de diversas empresas, a exemplo da Companhia de Saneamento de Sergipe (DESO), Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa),  empresa de Consultoria Ambiental (GeoFortes), entre outras, além de palestras.

O público principal do evento foi os alunos das escolas Gina Franco e São Cristóvão, que a cada stand visitado aprenderam um pouco mais sobre os trabalhos e projetos desenvolvidos pelos expositores, bem como receberam pequenas lembrancinhas como livretos e pequenas mudas de plantas e cactos.

Cada participante montou um stand ornamentado  de forma criativa, além de exporem banners e outros acessórios e distribuírem panfletos. No stand da Adema os visitantes puderam ver banners explicativos, gaiolas que simbolizam o Projeto Gaiola Aberta e receberam livretos sobre os cuidados essenciais para com o meio ambiente.

Aprendizado garantido

De acordo com o professor de ciências da Escola Gina Franco, Rodrigo Teles, o evento foi uma forma diferenciada de os alunos se aprofundarem no que é visto em sala de aula. “O evento é importante pois os alunos vivenciam na prática as teorias que lhe são apresentadas, a exemplo da reciclagem do lixo e as formas corretas de como fazê-lo”, explica.

O secretário municipal de meio ambiente, Edmilson Brito, às atividades é uma maneira diferenciada dos envolvidos mostrarem os trabalhos à sociedade. “É importante envolvermos os alunos e a comunidade em geral, pois assim eles podem conhecer as práticas de cada órgão e empresa nas questões do meio ambiente e assim possam se conscientizar de como preservá-lo, pois é importante não apenas para a nossa vida, mas para o planeta como um todo”, ressalta.

Fotos: Nycolle Farias

Adema desenvolve projeto de estudo em animais que residem no Cetas

Equipes de fauna da Administração Estadual do Meio Ambiente (Adema) junto com uma equipe de veterinários do Centro de Tratamento de Animais Silvestres (Cetas), estão desenvolvendo um estudo de parasitas e doenças em aves, répteis e mamíferos  oriundos de resgates e apreensões realizadas pelas equipes do órgão ambiental e que temporariamente residem no Centro de Tratamento.

O principal objetivo do estudo é fazer uma apuração de quais parasitas e as principais doenças que estão afetando os diversos animais silvestres no Estado de Sergipe que são encaminhados ao Cetas por meio de apreensões e resgates, e a partir daí possa ser tomados os devidos cuidados.

O estudo servirá para amostragem e será baseado em três exames: ectoparasitas (carrapatos, pulgas e ácaros), endoparasitas (vermes) e hemoparasitas (parasitas que acometem o sangue). Serão coletadas amostras de aves, répteis e mamíferos, e com o resultado de cada um será feito um levantamento desses dados que posteriormente serão divulgados publicamente.

De acordo o veterinário da Adema e idealizador do projeto, Daniel Allievi, o estudo terá duração de seis meses. “Iniciamos os trabalhos no último dia 5 e coletamos amostras em duas aves, e, todas as quintas-feiras estaremos no Cetas desenvolvendo essa atividade. Após a coleta das amostras de cada animal, faremos uma planilha com dados, quantificando, calculando e tabulando até obtermos o resultado final, cuja previsão será no próximo mês de outubro e que será muito importante para posteriores estudos e divulgações de trabalhos científicos”, afirma.

Adema desenvolve projeto Gaiola Aberta

Com iniciativa dos profissionais, Daniel Allievi (veterinário) e Naelson Resende (engenheiro civil), a Administração Estadual do Meio Ambiente (Adema) está desenvolvendo o projeto denominado Gaiola Aberta, cujo principal objetivo é conscientizar a sociedade em não prender os animais da fauna, principalmente de maneira irregular, sem as devidas autorizações.

O Gaiola aberta consiste na distribuição de gaiolas em áreas de reserva ambiental, com a frente modificadas e abertas, contendo em seu interior água e alimento específico para que as aves possam entrar e se alimentar, sem perder a vida livre em seu habitat natural. 

As gaiolas utilizadas no projeto são oriundas de apreensões de aves realizadas pelas equipes da Adema e estavam armazenadas no Centro de Tratamento de Animais Silvestres (Cetas), onde seriam destruídas após a sua soltura das aves em questão, porém, terão o efeito inverso de quando foram apreendidas.

Segundo o veterinário Daniel Allievi, o projeto possui diversos propósitos. “A princípio, o Gaiola Aberta está sendo desenvolvido no município de Porto da Folha, mas a intenção é que posteriormente ele venha abranger municípios nos oito territórios sergipanos, pois, é um trabalho que serve de estímulo para conscientizar a população a não capturar as aves na natureza e mantê-las aprisionadas. Se o cidadão deseja criar algum tipo de animal silvestre, deve procurar a Adema, a fim de que seja informado se é possível, bem como as condições para obter os cadastros devidos e a permissão para a criação, a fim de que não venha a ter problemas futuros”, ressalta.

 

A Adema reitera que segundo o Decreto 6.514, de 22 de Julho de 2008, o mantimento de guarda doméstica de animais silvestres sem a permissão, licença ou autorização das autoridades competentes é prevista como uma infração administrativa ambiental que acarreta multas que podem variar de R$500,00 a R$10.000,00, e, caso o animal seja ameaçado de extinção, a multa tem o valor dobrado

Adema apoia projeto de equoterapia para crianças com necessidades especiais

Com o apoio da Administração Estadual do Meio Ambiente (Adema), da Polícia Militar e do Governo do Estado, o Batalhão da Restauração desenvolveu um projeto de equoterapia, focado em ajudar crianças com deficiências ou necessidades especiais de forma gratuita.

Realizadas no Parque Governador José Rollemberg Leite (Parque da Cidade) na Zona Norte da capital sergipana, as sessões de 30 minutos acontecem de segunda à sexta-feira nos períodos matutino e vespertino, e são ministradas por uma equipe multidisciplinar de quatro profissionais, sendo estes, fisioterapeuta, psicólogo e psicopedagoga e tendo a duração de 30 minutos para cada aluno.

Dispondo de um método terapêutico e educacional, a equoterapia busca o desenvolvimento biopsicossocial de pessoas com necessidades especiais, utilizando cavalos em uma abordagem multidisciplinar e interdisciplinar na área da educação e da saúde. Essa terapia exige a participação do corpo inteiro e usa o cavalo como um agente de ganhos mentais e físicos proporcionando diversos benefícios para quem a pratica, entre eles, o aperfeiçoamento da força muscular e melhor relaxamento, além do estímulo na sensibilidade motora e sensorial.

Mãe de um dos alunos assistidos pelo projeto, Denise Oliveira, diz que os resultados são satisfatórios. “As aulas de equoterapia têm sido excelentes para o meu filho. Ele está cada vez mais ativo e comunicativo, e sempre na expectativa para a sessão seguinte. Para mim é muito gratificante e espero que esse projeto continue ajudando não só ao meu filho, mas às  outras crianças que também precisam delas”, afirma.

O projeto está aceitando novas inscrições na sede do Batalhão, localizado na Avenida Maranhão, 3095, no bairro Santos Dumont, vizinho ao GTAN. Para quem deseja contribuir com a ação, podem fazê-lo doando medicamentos e rações para os animais, não sendo aceitos valores em dinheiro.

 

Adema e Seagri se reúnem para discutir projeto de licença de casas de farinha

Em razão do Estado de Sergipe possuir uma grande quantidade de casas de farinha sem licenciamento, fato este que desqualifica o recebimento de uma licença simplificada, levando-se em consideração diversas exigências que muitas vezes não se aplicam aos produtores já instalados, equipes da Administração Estadual do Meio Ambiente (Adema) se reuniu com profissionais da Secretaria de Estado da Agricultura e Desenvolvimento Rural para discutir sobre o projeto de licença das casas de farinha.

De acordo com o Diretor-presidente da Adema, Gilvan Dias, o objetivo é dar agilidade no processo de regularização “O intuito do projeto é dar a oportunidade para que esses feitores não percam a garantia de sobrevivência dos trabalhadores e regularizarem esses estabelecimentos de forma que se encaixem na forma de licenciamento exigida”, explicou.

Para a fase inicial do projeto, visitas às casas de farinha estão sendo realizadas a fim de observar a situação de todas elas, bem como as questões passíveis de alteração nos empreendimentos.

Além da discussão e compartilhamento do processo, durante a reunião em que participaram, o Diretor Técnico da Adema, Howard Alves Lima, a coordenadora de fiscalização, Rosana Barreto, o coordenador da Grande Aracaju, Dirceu Benjamin Reis, a técnica da CGA, Maria dos Santos, a assessora da Seagri, Amanda Varela, a fiscal ambiental da Adema, Fabiana Alves e o coordenador dos Territórios Sul e Centro Sul do Estado pela Adema, José Rocha, foram debatida futuras pautas.

Última atualização: 5 de outubro de 2021 18:34.

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